Destino dos cassinos em tempos de COVID-19

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  • Será que você tem noção do furor dos cassinos no século XX? Lá por volta da metade do século passado os cassinos estavam se popularizando bastante no país. Se bem que hoje em dia com a proibição dos jogos de azar é difícil imaginar isso, foi uma febre que realmente ocorreu. Sendo assim, quem fechou os cassinos no Brasil?

Pois saiba que iremos falar sobre isso aqui. Muita gente não conhece essa parte da história nacional, e nem o que levou a proibição das casas de jogos tão populares em diversas partes do mundo. Mas, decerto você sabe muito bem quais as consequências de lacunas legais e vazamento de receitas e jogos de azar para o além. Isto é, as consequências de um estado cuasi-permanente de ilegalidade e informalidade.

No entanto, com esportes e cassinos em suspenso, aconselhamos recriar com hábitos como a leitura e até cassinos online os momentos de lazer em casa. Em momentos de quarentena ou isolamento vindos da pandemia do COVID-19 a primeira medida a ser levada em frente é cuidar da saúde. E, ela está composta por muito mais do que higiene. Também inclui entretenimento, consciência, responsabilidade para com todos os habitantes desse planeta e de bom humor. Vamos investir nisso também, confira!

Destino dos cassinos no Brasil: quem fechou?

Como foi que mudou o destino dos cassinos no Brasil? Foi no dia 30 de abril de 1946, um dia como qualquer outro, quando uma surpresa assustou boa parte da população. Quem ocasionou o fechamento do primeiro cassino no Brasil? Bem, foi o então presidente Eurico Gaspar Dutra, numa decisão até hoje sem explicação oficial. Para entender melhor como era o Brasil naquela época, vale a pena voltar um tempo antes disso. O presidente Getúlio Vargas havia implantado diversas medidas que fizeram com que o país crescesse economicamente.

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Veja qual o destino dos cassinos em tempos de COVID-19

Mas, certamente muitas outras que estavam gerando instabilidade em todo o Brasil. Não era qualquer um que podia concorrer a um cassino. Bem pela sua condição econômica, bem pela divisão cada vez maior dentre quem tinha pão para se alimentar e quem, certamente, não. Um dos ramos mais frutíferos dessa grande árvore foi o mundo das apostas. De repente, cassinos começaram a se espalhar aos montes pelo Brasil, principalmente nos caminhos que ligam Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A população ficou animada com a diversão que os jogos proporcionaram, e principalmente pelo dinheiro. Jogar em cassinos era um passatempo comum para pessoas de classe média da época. Muitas cidades e cassinos foram inclusive pontos turísticos, chegando a ser frequentados por famosos como o grande Walt Disney. Se o negócio era tão lucrativo e movimentado, por que Gaspar Dutra proibiu a prática?

#Influências no destino dos cassinos

Quais foram as chaves da mudança no destino dos cassinos brasileiros? Muitos investidores haviam apostado nos cassinos, e de fato eles fizeram sucesso, além de serem responsáveis por empregos diretos e indiretos. No entanto, todas essas pessoas ficaram desamparadas com a inesperada decisão do presidente. A maioria da população discordava da proibição e não entendia como Gaspar Dutra havia chegado nela. Foi aí então que começaram a surgir boatos sobre duas pessoas que o teriam influenciado nessa ideia.

A primeira, ninguém menos do que D. Carmela, esposa do presidente. Ela era uma religiosa vigorosa e tinha repulsa a prática da jogatina, sendo apontada como principal responsável por dar ao presidente esse pensamento. O outro foi Carlos Luz, Ministro da Justiça e defensor da família tradicional, que por consequência, também repudiava os cassinos. Outras lendas urbanas falam sobre um sobrinho de Vargas com amplas dividas nos cassinos e ainda de banimento em troca de favores politicos em momentos. Certamente esta última descrevendo essa transição como consequência lógica para quem queria salvar o pescoço no governo. É claro que isso são boatos, mas ao que parece foi o que realmente ocorreu.

Confira os argumentos considerados para concretizar a proibição dos jogos de azar que está custando muito mais do que tempo e dinheiro ao Brasil nesses momentos de pandemia COVID-19:

  • Considerando que a repressão aos jogos de azar é um imperativo da consciência universal;
  • Enfatizando que a legislação penal de todos os povos cultos contém preceitos tendentes a esse fim;
  • Considerando que a tradição moral jurídica e religiosa do povo brasileiro e contrária à prática e à exploração e jogos de azar;
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Confira qual o destino dos cassinos em tempos de COVID-19

  • Considerando que, das exceções abertas à lei geral, decorreram abusos nocivos à moral e aos bons costumes.

A era dos cassinos online no Brasil 

É claro que não é possível saber qual seria a atualidade do Brasil hoje se os cassinos e jogos de azar fossem proibidos há mais de 70 anos atrás. Entretanto, nosso país é um dos poucos no mundo que ainda possui uma lei retrógrada sobre o tema. Para se imaginar, no mesmo ano em que Gaspar Dutra proibiu os cassinos em nosso território, Las Vegas construía o Flamingo, o icônico primeiro cassino da cidade. Hoje em dia praticamente todas as pessoas no mundo conhecem Las Vegas.

A cidade se tornou um enorme ponto turístico onde a economia circula valores absurdos, inclusive lucrando para o estado. Nosso país é o único da América do Sul que proíbe os jogos de azar, além do Equador. Atualmente temos os jogos de loteria, eles são fundamentais para o Estado já que mais da metade do lucro obtido com eles é aplicado em políticas públicas. Se em apostas simples como essas já existe um mercado absurdo, imagina para os demais jogos de azar.

Você já sabe quem fechou os cassinos no Brasil, e deve saber que recentemente o presidente Michel Temer sancionou uma lei liberando as apostas de cota fixa, ou seja, as apostas esportivas. Embora ainda esteja em fase de regularização, essa notícia é animadora para quem quer ver os cassinos de volta ao Brasil um dia. Mesmo assim, até as regulações e erra pandemia ser coisa do passado, deveremos ter paciência e curtir cassinos online. Nesse contexto em que a pandemia do COVID-19 está no lugar protagônico das finanças no mundo todo, o destino dos cassinos é 100% online. E o mundo do entretenimento agora é dos gamers, livres de contato humano. Ao mesmo tempo, vale refletir no assunto.